O baru é também conhecido como cumaru (Dipteryx alata), é uma árvore da família das leguminosas, subfamília papilionoídea e tem outros nomes como: barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, coco-feijão, cumari, cumaru, cumarurana, cumbaru, feijão-baru, feijão-coco, imburana-brava e pau-cumaru. Árvore típica do cerrado brasileiro, que atinge de 6 aos 8 metros de altura. É caducifólia, isto é, que cai as folhas. Produz madeira de excelente qualidade em termos de durabilidade, situação que transforma esta árvore em vítima do desmatamento. O fruto da árvore (a amêndoa do baru), de acordo com pesquisas da Universidade de Brasília, é um “poderoso energético natural”, rico em proteína, ferro, magnésio e potássio. Normalmente é consumida torrada ou na forma de doces e paçocas. O óleo, obtido por meio do processamento das amêndoas, é utilizado na alimentação humana de maneira variada. A polpa do fruto, apesar de ser também muito gostosa, não tem grande importância do ponto de vista nutricional, mesmo assim é consumida em preparos de doces, licores e geléias. A polpa é inclusive muito apreciada pelo gado e por animais silvestres, especialmente o morcego, contribuindo para a disseminação da espécie. O jornal “A Tribuna Mato Grosso” (edição de 22/11/2009), publicou uma excelente matéria sobre o baru. De acordo com o referido jornal, há em Rondonópolis/MT um Grupo de Agroecologia, ligado à Pastoral da Terra, que está promovendo cursos nas comunidades para desenvolver receitas à base do baru e este trabalho tem demonstrado bons resultados. Mas, o que tem chamado a atenção do baru são os seus supostos poderes afrodisíacos, alguns o consideram até como o “viagra” do cerrado. De acordo com as mais recentes pesquisas científicas, todos os alimentos ricos em magnésio como o baru, a semente de abóbora, a granola e o farelo de trigo, possuem substâncias que favorecem a formação do óxido nítrico, elemento essencial na estimulação da capacidade erétil.
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